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10 Maio 2022
O caminho se faz passo a passo...!

 

“Intensificar a vivência do carisma com simpatizantes,

num processo de mutuo aprendizado” 

A Linha Inspiradora 04 – Intensificar a vivência do carisma com simpatizantes, num processo de mútuo aprendizado” - nos motivou a solicitar à simpatizante Silésia, que convive desde 2020 com as irmãs, em Tubarão/SC, Brasil, para relatar sua experiência. A convivência e partilha da missão com simpatizantes do carisma é um caminho promissor, que merece ser ampliado. Ele nos desafia, mas também nos enche de esperança.

“Sou Silésia Barbosa Vieira, nasci e me criei em Tubarão/SC. Casada, viúva há 13 anos. Sou mãe de dois filhos, nora, genro e dois netos.

Conheci as Irmãs Catequistas Franciscanas em 1989, através da amiga Maurília, que vive no bairro Oficinas, onde as irmãs residem até hoje. A partir daí, comecei a participar, com as irmãs, de estudos bíblicos, catequese, visitas às famílias, grupos de jovens. Desde então, conheci muitas irmãs que por aqui passaram e fui intensificando a convivência com elas, no desejo de conhecer melhor a vida de São Francisco e Santa Clara, por quem sempre tive especial simpatia. A convivência com as irmãs me ajuda a entender a espiritualidade e o modo de vida francisclariana.

Sempre admirei a simplicidade no jeito de vestir e de conversar com as pessoas, a abertura e o acolhimento ao povo, a forma simples de organizar a casa, o quintal e o jardim. Aprendi muito com cada uma delas, como cuidar do meio ambiente e da saúde, através de exercícios e da alimentação saudável.

Cativou-me o testemunho de Irmã Terezinha Rinaldi, natural de Orleans, região de Tubarão, quando integrou esta fraternidade e começou a preparar-se para a missão África. Isto despertou em mim grande admiração, e fortaleceu o desejo de me aprofundar no conhecimento da missão das irmãs além-fronteiras. A troca de experiências com ela, através de cartas e visitas em minha casa, fez crescer dentro de mim o espírito missionário. 

Ainda na convivência com as irmãs, fui conhecendo os Projetos Sociais da Caritas Diocesana e me envolvendo na produção de sabão, costura e organização dos bazares, com o objetivo de favorecer a vida dos pobres, migrantes e imigrantes, vindos de vários países e de outras cidades brasileiras.

Tive a graça de participar de diversos encontros dos simpatizantes, promovidos pela Província Santa Clara de Assis, em Laurentino/SC. No final de cada encontro, permanecia na fraternidade para contribuir na costura e conviver com as irmãs, bebendo na fonte.

A caminhada missionária foi fortalecida quando participei de uma missão, junto com as irmãs, nas comunidades de Pouso da Caixa e Aterrado Torto, da Paróquia de Pouso Redondo, diocese de Rio do Sul/SC.

Destaco a acolhida, a abertura do coração e a alegria estampada no rosto das pessoas que, com carinho, lembravam das irmãs que foram suas professoras. Senti-me muito bem por interagir com o jeito simples e comunicativo das irmãs e da jovem aspirante Charlene Martins.

A partir de toda esta vivência com as irmãs, fui convidada pela ministra provincial para participar da Experiência Assis, com um grupo de irmãs e simpatizantes do carisma. Tudo foi muito bom, desde São Paulo, quando o grupo se encontrou para facilitar o entrosamento, estudar as Fontes Francisclarianas e preparar-se para a Experiência.

Foi emocionante percorrer as trilhas por onde Francisco e Clara passaram, as visitas aos eremitérios e às igrejas. Foi muito forte entrar e conhecer a igreja Nossa Senhora dos Anjos. Ali na ‘Porciúncula’ fiz uma linda experiência, vivenciando a vida e missão de São Francisco e de Santa Clara.

Depois de Assis, recebi convite para participar de uma semana missionária no Paraguai, junto com as irmãs do núcleo, simpatizantes e a aspirante Charlene. Além das visitas, participei com os jovens no projeto de plantio de árvores nativas, ajudei as mulheres na costura e motivei para que organizassem bazar solidário.

Em abril de 2020, a província refletia sobre o fechamento da casa de Tubarão, por falta de irmãs. Frente à proposta, espontaneamente me dispus a ficar na casa até que fosse possível recompor a fraternidade, para continuar a missão. Pela graça de Deus, a firmeza do meu sim favoreceu a continuidade da missão. Hoje, contamos com a presença das irmãs Carmen Venturi e Maria Aroní Rauen, e juntas formamos a irmandade.

A convivência com as irmãs fortalece meu sim na caminhada, do jeito de Francisco e Clara de Assis. Nesta missão há entreajuda nos afazeres da casa, na vida de oração, nos estudos. Sinto que esta convivência me encoraja a expressar o meu ser franciscano. Sinto-me em processo de integração e vou interagindo de muitas formas: na convivência fraterna, no grupo de simpatizantes e na convivência com as outras congregações; no programa de rádio, grupo de família, pastoral vocacional e Caritas Diocesana.

Todo este processo de envolvimento confirma que é este ‘o meu caminho’. É isto que eu quero seguir”.

Vocês, irmãs, e vocês simpatizantes do carisma, não gostariam de fazer experiência semelhante?

Informações adicionais

  • Fonte da Notícia: Simpatizante Silésia Barbosa Vieira. Irmãs Carmen Venturi e Maria Aroní Rauen