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Nossa História

          Antecedentes

Na caminhada da Província Imaculado Coração de Maria (PICM) podem-se distinguir algumas etapas. A primeira é a etapa de fundação da província, de sua estruturação e embasamento, que vai desde seu início experimental, em janeiro de 1967, até meados dos anos 70. Caracteriza-se pela instabilidade daqueles anos, proveniente de toda uma série de inovações que se faziam na Igreja, na congregação e mesmo no país, provocando mudanças profundas em todas as dimensões da vida.

A partir destas mudanças, muitas irmãs deixaram a congregação e a província, neste período. Outras permaneceram, mas enfrentaram grandes desafios, por isso, tiveram necessidade de muita ajuda e apoio. Outro grupo, ainda, conseguiu fazer esta passagem, não sem sofrimento, mas com menor desgaste pessoal e de forma mais autônoma.

A segunda etapa vai de meados dos anos 70 até, aproximadamente, 1985. Nesta época, a província conquista um pouco mais de estabilidade e, embora haja ainda grande preocupação com as questões de faixa interna, já se torna possível avançar no campo da missão, através da abertura de casas em regiões de fronteira.

Entre outros aspectos que contribuíram para essas mudanças, podemos nomear as Conclusões da II Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano, realizada em 1968, na cidade de Medellín, na Colômbia. Contudo, apenas um pequeno grupo sensibilizou-se com as novas vozes. Em que pese todo trabalho realizado, o grande grupo permaneceu ainda centrado sobre si mesmo, seguindo práticas e pensamentos tradicionais.

Nesse período, toda América Latina sentia a ação do regime militar e, no Brasil, vivia-se o sangrento período da ditadura militar. Emergiam movimentos contra a opressão, envolvendo cristãos católicos. Os apelos da Igreja para um maior engajamento no processo de transformação encontraram boa parte das irmãs despreparadas. É difícil dizer em que medida este apelo para a missão encontrou ressonâncias. As irmãs moravam em cidades do interior, onde as notícias demoravam a chegar e o compromisso político assustava.

O despertar coletivo para uma nova atuação missionária viria um pouco mais tarde, nos anos de 1983-84, quando as Conclusões da Conferência de Puebla, no México (1979) já completavam alguns anos e a situação do povo se tornava cada vez mais dura e sofrida. Através de muitos meios as irmãs se sentiram provocadas. Deu-se uma nova visão e compreensão de missão e muitas irmãs saíram em busca de novas práticas e novas metodologias, a fim de dar uma adequada resposta à nova situação. Esta foi a terceira etapa.

Foram destaques neste período a Conferência de Santo Domingo (1992), a abertura de uma casa na Guatemala (1992), a descoberta da vida e da espiritualidade de Santa Clara de Assis (1993), o Sínodo dos Bispos sobre a Vida Religiosa (1994), a intensificação da inserção nos meios populares, a progressivo empobrecimento da vida do povo.

Com a fermentação da Teologia da Libertação em toda América Latina sopraram novos ares na Igreja e também na congregação. Isto ajudou a despertar para a transformação das estruturas e a inserção no meio das pessoas mais pobres e excluídas. Os caminhos missionários também se expandiram para outros países, regiões e estados.

Uma quarta etapa pode-se visualizar a partir do final da década de 90, passando pela chegada do novo milênio até a atualidade. Com a chegada do ano 2000, também a província se encontra em outra realidade, caminhando na perspectiva de retomar suas origens e sua proximidade com o povo.

A organização em Províncias

Com o crescimento do número de irmãs e de casas na congregação, sentia-se a necessidade de algumas mudanças, para favorecer o acompanhamento que já se tornava muito difícil por parte da coordenação geral. Com a possibilidade de organizar a congregação em províncias, a tarefa de animação e governo seria descentralizada e partilhada e as irmãs melhor atendidas e acompanhadas. Já no decorrer de 1966, Irmã Olívia Paterno, ministra geral da época, escrevia às irmãs sobre como ficaria a nova organização e como estas ficariam agrupadas.

No início de janeiro de 1967, foi eleita nova coordenação geral, tendo como coordenadora Irmã Elza Giovanella, que colocou uma condição para acolher o pedido: que se criassem as províncias. Assim foram criadas três províncias: a Província de Rodeio, a Província de Mato Grosso, a Província de Herval d’Oeste. Foram constituídas de forma experimental pelo período de dois anos. A coordenação geral indicou para cada província uma equipe para animar e coordenar a caminhada.

A Província de Rodeio, assim denominada por sua sede ser em Rodeio – SC, compreendia todo Vale do Itajaí, o norte e o sul de SC, uma casa em Porto Alegre - RS, uma em Curitiba - PR e as casas da Bahia e do Maranhão. Irmã Theodora Fusinato foi a primeira animadora da província neste período experimental.

O início teve seus grandes desafios. Apesar da nova organização, a Província de Rodeio havia ficado muito extensa: 325 irmãs espalhadas em 85 casas, desde Porto Alegre até a Bahia e Maranhão. Na Casa Mãe, em Rodeio, ficaram instaladas, até setembro de 1967, a sede geral da congregação e a sede da província.

Na Igreja implementavam-se as reformas provocadas pelo Concílio Vaticano II (1962-65) que atingiam fortemente a missão das irmãs. Já em 1967, a congregação iniciava sua própria atualização que atingiu profundamente a vida das irmãs. Neste mesmo ano, grande número destas iniciou os estudos de segundo grau (correspondendte ao Ensino Médio), em curso intensivo, o que trouxe mudanças significativas em tempos e horários.

Província Imaculado Coração de Maria – primeiros passos

Em dezembro de 1968, aconteceu o Capítulo Geral Especial. Nesta ocasião fez-se uma avaliação dos dois anos de experiência das províncias. As irmãs foram unânimes em confirmar-lhe a validade a reconhecer os benefícios que, embora incipientes, já se produziam. Reconheceu-se também que, em vista da grande concentração de casas no Vale do Itajaí, a Província de Rodeio havia ficado grande demais. A Assembleia resolveu constituir uma nova província desmembrando-a daquela, dando-lhe como sede a cidade de Rio do Sul, compreendendo as casas do Alto Vale do Itajaí e as da região Sul de SC.

Decidiu-se, ainda, que cada província receberia uma denominação específica: a de Rodeio, Província Imaculado Coração de Maria (PICM); a de Mato Grosso, Província Santa Tereza do Menino Jesus; a de Rio do Sul, Província Santa Clara de Assis; a de Herval d’Oeste, Província São Francisco de Assis. Como a congregação já se fazia presente em diversas regiões consideradas missionárias, estas foram distribuídas pelas diferentes províncias. Coube à Província Imaculado Coração de Maria as casas que seriam estabelecidas na região amazônica, em Rondônia.

Reunidas em Capítulo Geral, com a presença do bispo de Joinville, Dom Gregório Warmelling, as irmãs de cada província elegeram uma equipe de coordenação. Assim as províncias foram oficialmente constituídas, denominadas e geograficamente configuradas. Era o dia 28 de dezembro de 1968. Foi eleita para provincial, Irmã Maria Campestrini. A província contava então com 182 irmãs distribuídas em 49 casas.

 

 

Lugares históricos na Província Imaculado Coração de Maria

 

A herança atribuída a PICM na ocasião da descentralização foi, sem dúvida, de uma beleza e riqueza muito grandes. Coube-lhe a Casa Mãe, isto é, os locais que guardam a memória das origens do carisma. Para todas as irmãs da congregação, Casa Mãe e Rodeio se identificam.

“Ir a Rodeio” significa ir à fonte, tomar contato com as raízes da vida.

Além da Casa Mãe, ficaram pertencendo à PICM algumas das casas mais antigas da congregação. Dentre elas destaca-se a de São Virgílio, onde Maria Avosani, juntamente com as duas companheiras pronunciou o decisivo “sempre” e onde ela mesma fez e consolidou a nova experiência de vida, ao longo de quatorze anos.

 

A organização interna na Província Imaculado Coração de Maria

Em 1968, quando se constituíram as três províncias, a Província de Mato Grosso sentiu-se insegura diante do pequeno número de suas 47 irmãs. Um ano depois, as irmãs capitulares constituíram a Vice-Província Santa Tereza do Menino Jesus que ficou vinculada à PICM, situação esta que permaneceu até o Capítulo Geral de 1976.

Desde o início, a PICM buscou organizar-se em setores e serviços para melhor favorecer à vida e caminhada missionária. Assim, organizaram-se os serviços de secretaria e economato e os setores de formação e animação vocacional, de pastoral e o pedagógico. Em dezembro de 1970, no primeiro capítulo provincial, foram constituídos outros serviços, como o da procuradoria civil, de comunicação e saúde. Procurou-se maior participação de todas as irmãs, integrando-as na nova metodologia de planejamento através de um sistema chamado Método de Criatividade Comunitária, proporcionando-lhes o conhecimento das linhas e perspectivas de trabalho, de acordo com as exigências da época.

Até o ano de 1970, houve na congregação um só noviciado e este era na Casa Mãe. Após a interrupção de 1971, a maior parte das províncias teve noviciado próprio e, na PICM, a casa de noviciado continuou sendo a mesma até 1977.

O serviço de comunicação também iniciou cedo suas atividades. Em janeiro de 1971, apareceu o primeiro número do “Noticiário” da província, informando os principais acontecimentos de dezembro e janeiro. Este pequeno boletim durou até 1973.

Nessa época também houve uma intensa busca por maior formação das irmãs a fim de estarem aptas, sobretudo para o trabalho nas escolas. Em 1971, quando o primeiro grupo de irmãs havia concluído o curso de segundo grau, havia 86 irmãs envolvidas em diferentes cursos nas áreas de franciscanismo, escolar, catequética e bíblica.

Era necessário encontrar um lugar mais central, de melhor acesso e com possibilidade de ligação telefônica. Para isso, no dia 26 de fevereiro de 1973, foi transferida a sede da província, de Rodeio para a cidade de Blumenau – SC. No dia 04 de julho de 1984 foi inaugurada a nova sede provincial, também em Blumenau.

A província também se organizou em Núcleos, com encontros periódicos para a partilha e o aprofundamento da missão.

Em dezembro de 1975, pela primeira vez, reuniram-se, na Casa Mãe, todas as irmãs da PICM. Este encontro teve como objetivo principal o convívio de toda a fraternidade provincial e o mútuo encorajamento, não faltando, contudo a reflexão, a oração intensa e a retomada da vida.

 

A missão na província

 Aos poucos a província foi expandindo os locais de sua missão. Atentas aos novos clamores do povo, em 14 de agosto de 1969, foram para Rondônia, assumindo atividades pastorais e educacionais, expandindo-se, mais tarde, para o Acre. A partir de 1977 começa a se falar em “engajamento na vida do povo”. Novos passos foram dados com a abertura de casas em periferias como a de Colômbia – SP, Taguatinga, cidade satélite de Brasília e Campo Limpo, SP. Assim foram sendo suprimidas casas em SC para atender às exigências maiores em outras regiões como em São Paulo, Rondônia e, mais em tarde, em Goiânia.

Após o capítulo de 1982, a província reiniciou a caminhada com novo ânimo, com uma ênfase mais diretamente voltada para a missão. Neste período, foram abertas casas em Fernandópolis – SP e em Goiânia. As irmãs foram assumindo atividades novas e ousadas em favor dos injustiçados e carentes. Era o caminho para concretizar as orientações da “Catequese Renovada”. Engajaram-se nas pastorais sociais em suas diversas expressões: pastoral da terra e operária, trabalho com mulheres, com negros, nos movimentos populares, nas Comunidades Eclesiais de Base e nos sindicatos.

A CLAR e, sobretudo a CRB e a FFB, desde que foram criadas, sempre impulsionaram a dimensão missionária da Vida Consagrada. O CEBI e o Projeto Tua Palavra é Vida foram grandes luzes para a missão das irmãs, para as comunidades, movimentos sociais e pastorais. Neste sentido a província foi diversificando as possibilidades de formação, oferecendo às irmãs cursos como: Releitura Bíblica, Espiritualidade Franciscana, Catequese, Metodologia de Trabalho Popular, Realidade Brasileira e Latino-Americana, dentre outros.

 

Caminhos entre povos e culturas diferentes

Em 1983, com a colaboração de várias províncias, a congregação iniciava a missão na Angola. A PICM teve a alegria de participar desta primeira missão além fronteiras através da Irmã Clementina Fusinato. Nos anos sucessivos, outras irmãs haveriam de participar daquela missão.

No Capítulo Geral de 1991, como forma de celebrar os 75 anos da congregação, algumas províncias assumiram o compromisso de visitar países da América Central. Em resposta a este compromisso, em 1992, a PICM iniciou sua missão na Guatemala, na região indígena de El Quiché, através das Irmãs Terezinha M.M. Pacheco e Rosali Ines Paloschi. Com o povo Qéqchí as irmãs vivem uma nova experiência de inculturação.

A PICM sentiu-se convocada a maior abertura às diferenças culturais e étnicas, por isso, em 1986, assumiu o trabalho com os indígenas Xokleng, Kaingang e Guarani e com o grupo de Cafuzos, na região de Doutor Pedrinho – SC. A partir de 1989, este trabalho passou a ser feito em conjunto com a Província Santa Clara de Assis e a Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, a partir de uma equipe ecumênica, em José Boiteux - SC.

 

Simpatizantes

A partir de 2001, cresce a compreensão de que é preciso abrir caminhos para trabalhos em redes e parcerias, com outras pessoas e grupos, num esforço constante de atualização de nosso Carisma. O Projeto Simpatizantes do Carisma veio responder a esta perspectiva de uma caminhada mais aberta, plural e sintonizada com os apelos atuais. Tornou-se uma nova forma de revitalização do nosso Carisma.

Assim, começaram a surgir vários grupos de simpatizantes que, juntamente com as irmãs, aprofundam a espiritualidade francisclariana, aspectos de nossa história e carisma, além de participar das programações e projetos que a província anima. Atualmente a PICM conta com 20 grupos, no Brasil e Guatemala, perfazendo um total de 273 simpatizantes.

 

Novos espaços de missão  

Com o Projeto “Recriar o Sonho”, no final da década de 90, cada irmã e toda província se empenhou em voltar às fontes e renovar sua opção, à luz da Palavra de Deus e do testemunho das primeiras irmãs. Assim, em comunhão com toda congregação assumiu-se as Linhas Inspiradoras, numa nova dinâmica de abertura às relações de gênero, à questão ambiental, a uma nova compreensão dos bens a serviço da missão.

Com este impulso, nesse período, vai se fortalecendo na província a atuação em novos espaços, chamados de “espaços alternativos”. A atuação, que até então se dava em espaços instituídos como o eclesial e o escolar, com a aposentadoria de muitas irmãs, foi dando lugar a uma presença comprometida e inserida nos meios populares. Continuou a atuação com a catequese, com novos métodos e a formação de lideranças. Fortaleceu-se, porém, o trabalho das irmãs em projetos sociais, com grupos de economia solidária, com povos indígenas vivendo no meio urbano, com a população em situação de rua, catadores/as de material reciclável, mulheres e jovens, saúde popular e outros espaços junto ao povo sofrido.

Foi neste período também que a PICM foi tomando uma nova configuração geográfica em SC. Assim, várias casas que até então estavam no espaço da paróquia foram redimensionadas para as periferias, como se deu no Paranaguamirim, em Joinville, no bairro da Velha, em Blumenau e na comunidade Novo Horizonte, em Florianópolis. Ali e em outras regiões as irmãs começaram a marcar presença na organização do povo empobrecido, atuando na questão ambiental, nos movimentos sociais, na formação de lideranças, além de outros aspectos.

Em 1997, a província inicia sua atuação no estado de Minas Gerais, a partir da abertura de casa em Betim e, mais tarde, em Paineiras. Nos anos 2000, marca presença na periferia da capital, Belo Horizonte, no Vale do Jatobá e, atualmente, em Camargos. Também amplia sua atuação para o Vale do Jequitinhonha, em 2011, com uma casa em Itaobim. Continua marcando presença nas periferias da Grande São Paulo, até os dias atuais, com as casas de Jardim Capela – São Paulo e Jardim do Colégio, na cidade de Embu, e em projetos em parceria com o Conselho Indigenista Missionário (Cimi) no trabalho com os indígenas que vivem no meio urbano, e com os franciscanos da OFM, em projetos do Serviço Franciscano de Solidariedade (Sefras). Neste período mais recente, outras casas foram abertas: em Cora Coralina – Goianira (1998) e Planaltina de Goiás (2003), no estado de Goiás; e Ceilândia, no Distrito Federal (2007).

O novo milênio despontou com novos passos na Congregação. Em 2000, foram criadas duas novas províncias. Um grupo de irmãs que pertenciam à PICM até então, passaram a integrar uma destas províncias que recebeu o nome de Província Irmã Amábile Avosani, com atuação mais específica na Amazônia brasileira, sobretudo nos estados de Rondônia e Acre, junto aos povos indígenas, na educação, com os ribeirinhos, em pastorais, movimentos sociais e outros grupos. Até então esta área estava sendo acompanhada pela PICM.

A Divina Fonte continua inspirando a caminhada provincial e nos brindando com a força de novos mananciais. Em 2008, fez-se uma experiência de organização a partir de Grupos por Área de Interesse (GRAIs). Aprovada pelas irmãs em capítulo provincial, esta nova forma de organização consolidou-se a partir de 2009. Já não mais em núcleos, mas a partir dos GRAIs, as irmãs partilham a caminhada, participam dos debates sobre questões provinciais e se qualificam para a missão em áreas específicas.

Os Caminhos provinciais que assumimos nos dois últimos quadriênios trazem perspectivas que impulsionam para uma caminhada sempre mais próxima dos apelos atuais da realidade e nos colocam na dinâmica do mundo em movimento. Acreditamos na força da Divina Fonte que vai à frente de nossos passos!

Maria, nossa mãe e mestra,

continue nos inspirando na busca do novo,

na superação dos conflitos e frente aos desafios constantes!

 

Fonte: A Província Imaculado Coração de Maria – 25 anos de caminhada. Augusta Neotti, Beatriz Catarina Maestri, Cremildes Dolores Rigo e Ede Maria Valandro, Blumenau, 1993.

Direção
Isabel do Rocio Kuss, Ana Cláudia de Carvalho Rocha,
Marlene dos Santos e Rosali Ines Paloschi.
Arte: Lenita Gripa

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