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11 Junho 2021
Festa do Imaculado Coração de Maria

 

 Coração Missionário

de Maria, caminho do "esvaziamento e desapego",

ensina-nos a caminhar!

 

Mês de junho, mês do coração... Festa do Imaculado Coração de Maria e Coração de Jesus. Dois Corações transbordantes de amor, de entrega, de escuta e abertura à novidade do Espírito.

Hoje nosso olhar é para o Coração de Maria. Falamos dela, a Mãe de Jesus, mulher discípula servidora, solidaria, de olhar e caridade tão divina, profetiza da justiça e da paz, terna, firme na vivência da fé e confiante Naquele que derrubou  dos tronos os soberbos e exaltou os humildes...

Deus  escolheu como forma de entrada na nossa história, uma jovem de Nazaré, aldeã com um nome comum, desconhecida e insignificante aos olhos dos grandes do mundo, como tantas Marias do nosso povo. Escolhe o caminho do “esvaziamento,  do desapego”.

Nesses tempos de dura travessia, de sombras, de muitas dúvidas e incertezas, a situação de mundo e de país, nos deixam inquietas e perplexas. Nesse tempo que tem exigido esvaziamento e desapego  de todas nós e de toda a humanidade, quantas vezes recorremos ao Coração de Maria, que não desprezou nossas súplicas; Nesse coração encontramos proteção, consolo, coragem, alento!  Mulher da compaixão, de grande coração,  muito escutou, silenciou e muito acolheu... Tem sido a mãe do cuidado, da defesa da vida.

O Papa Francisco nos recorda em sua Encíclica Laudato Si: “Maria, a mãe que cuidou de Jesus, agora cuida com carinho e preocupação materna deste mundo ferido. Assim como chorou com o coração trespassado a morte de Jesus, assim também agora Se compadece do sofrimento dos pobres crucificados e das criaturas deste mundo exterminadas pelo poder humano (LS, 241).

O Coração  de Maria, também é exemplo de discipulado e de crescimento na fé para todas/os nós. O seu “sim” firme a Deus que a interpela pelo anjo Gabriel (cf. Lc 1, 26-38) não foi seguido de facilidades e privilégios.

Maria sabia desde o início que não geraria um filho para si mesma, para sua própria realização e redenção. Sua gravidez foi redenção da humanidade. Sabendo disso, transformou a dor em luta, em canção de esperança: “Minha alma exalta ao Senhor, meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, porque olhou a humilhação de sua serva (...)  Uma mulher que fazia um profundo exercício de ouvir, acolher e meditar a Palavra de Deus em seu coração (cf. Lc 2, 19.39.51b)

Estamos vivendo um tempo privilegiado e desafiador: tempo de acolher a revelação de Deus. Nosso “sim” ao Processo de Reorganização, é um apelo a esperançar. Nos interpela a seguir a dinâmica de Maria, escutar, acolher as diferentes realidades de nosso contexto congregacional e como mulheres destemidas, captar e abraçar com ousadia, confiança e alegria, o compromisso que juntas assumimos.

Maria foi tomando consciência gradativamente do mistério que a envolveu e, tal como seu filho Jesus, pode-se dizer que também cresceu na fé, em sabedoria, graça e “estatura” espiritual.

No processo de reorganização, numa dinâmica coletiva e de mutuo aprendizado, queremos de ouvidos atentos às provocações da Divina Sabedoria, acolher o imperativo “Fazei tudo o que Ele vos disser”. Com Maria, atentas, seguimos confiantes, os passos do Filho, como consagradas, discípulas, missionárias.

De braços dados, com o povo, simpatizantes, irmãs, formandas, unidas/os, celebremos com alegria, a Festa do Coração de Maria !

Informações adicionais

  • Fonte da Notícia: Rosali Ines Paloschi, pela Coordenação Geral

Comentários  

#1 Maria Fachini 12-06-2021 02:58
Uma canção mariana que cantávamos em Bacabal, tem um verso que diz: Apresentou-se, então sozinha, ao bom mistério, sabendo que era Deus que vinha a seu critério". Que aprendamos de Maria a mergulhar no mistério, e inclinar-nos reverentes diante dele: nas pessoas, na história, na mãe terra, na igreja, na congregação, em nossas irmãs e irmãos mais próximos, na dor e na alegria. Cantemos com Maria a esperança de uma vida melhor, de um mundo livre do coronavírus e dos vírus que destroem a convivência, a alegria, a paz.

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Isabel do Rocio Kuss, Ana Cláudia de Carvalho Rocha,
Marlene dos Santos e Rosali Ines Paloschi.
Arte: Lenita Gripa

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