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18 Outubro 2023
Betânia, espaço de Vida e Esperança!

 

 

Betânia, casa do encontro de irmãs, amigas, discipulas.

Betânia, espaço formativo, lugar de escuta do Mestre.

Betânia, lugar de comunhão, de partilha da vida, na alegria e na dor.

Betânia, lugar de Ressurreição, de Vida e de Esperança”!

(Irmã Ana Macedo)

 

Chegou o dia esperado e desejado por um bom grupo de irmãs, que fazem do espaço geográfico da Amazônia e Centro Oeste, a “Casa de Betânia”, a casa do encontro e da acolhida aos “machucados pela vida”. A casa da escuta da terra, do ar e das águas feridas.

O Polo Missionário Betânia, por ter uma dimensão territorial ampla e ser composto por mais de 70 irmãs, foi organizado de forma a realizar dois encontros. O primeiro aconteceu nos dias 12 a 14 de outubro de 2023, em São Lourenço de Fátima, MT, com a presença de 39 irmãs e noviças vindas das irmandades de Boa Vista (RR), São Gabriel da Cachoeira, Manaquiri e Manaus (AM), Porto Velho (RO), Rondonópolis, Juscimeira, Jaciara, Fátima (MT) e Dourados (MS). Outra parte do Polo se reunirá em Porto Velho nos dias 19 a 22 de outubro e ainda uma Roda de Conversa no dia 15 de outubro, na irmandade do Sagrado, com as Irmãs mais fragilizadas na saúde, porém, missionárias na oração.

O ambiente de Fátima, carinhosamente pensado pela Divina Mãe e preparado com cuidado pelas irmãs e funcionárias/os da irmandade e outras irmãs responsáveis pela acolhida, proporcionou o encontro alegre, sororal e corresponsável entre as irmãs.

No primeiro dia – 12 de outubro, a acolhida e motivação esteve sob a responsabilidade da Equipe articuladora do Polo Missionário Betânia, as irmãs Cristina Sousa, Marlene Chiudini, Rosali Ines Paloschi, Terezinha Maria Dalcegio, Tereza Valler e Zélia Maria Batista.

A Ministra Geral, Irmã Ana Pereira de Macedo recordou que “...o encontro do Polo Betânia é muito importante no caminho de Reorganização da Congregação, de modo especial na dinâmica do discernimento sobre os espaços geográficos. É hora de pensarmos desde o chão onde nos encontramos, mas com olhar congregacional, pés itinerantes e coração missionário, aberto às surpresas de Deus em nossa caminhada. Que o Polo Missionário seja para nós uma Betânia, espaço de irmãs, de alegre convivência, de esperançar missionário, a partir da escuta-dialogal e abertura coletiva às novidades do Espírito. O encontro começa num dia muito especial. Celebramos Nossa Senhora Aparecida, a Mãe Negra, Mãe dos Pobres, dos últimos. Que ela nos ajude a discernir à luz da fé, onde Jesus nos espera. E o Papa Francisco nos lembra que ‘Deus nos espera entre os pobres e feridos do mundo’, mas nós precisamos escutar com o coração onde Ele nos envia, nesse momento da história”.

Maria Madalena, a grande inspiração no Processo de Reorganização chegou no momento orante com rostos indígenas, africanos e latinos das noviças. Gritos e expressões de alegria anunciaram a Ressurreição, “Alegremo-nos a todas ressuscitou! Alegremo-nos a todas, Jesus Cristo Ressuscitou! Fui ao sepulcro, só tem panos, Jesus Cristo Ressuscitou”. Lágrimas foram vistas em muitos olhos. A congregação tem novos rostos anunciando Vida e Esperança.

No momento de olhar a realidade e ouvir o grito que brota do chão, o grupo teve a sábia contribuição de Moema Miranda, assessora do Processo de Reorganização da Congregação, que discorreu sobre os dois projetos de morte em curso: a morte dos pobres e do planeta. Diante da dureza desta análise, as ressonâncias trouxeram fortes palavras de inquietação e indignação, entremeadas de dolorido silêncio.

Porém, o bem nunca é vencido!

Para reafirmar esta verdade, palavras e ressonâncias de esperança Madalena e Apocalíptica deram o tom ao momento. “É Tempo de destruir os que destroem a Terra” (Ap 11, 18). Para isso é preciso retomar o caminho, criando alternativas de estar junto com o povo em suas dores, alegrias, lutas, celebrações. É preciso reinventar a luta pela justiça e fortalecer os grupos para ser alternativa ao individualismo do mercado e do capital. É hora de ser Igreja sinodal e das Ceb’s, que se faz luz e sal no mundo. Hora de recriar o Carisma das “Catequistas Franciscanas”

Em seguida o grupo foi convidado a lançar um olhar contemplativo e orante sobre os dados da realidade congregacional: quantas somos, idades, onde estamos, nossa formação inicial, simpatizantes... nossa presença e atuação missionária e os interlocutores da missão.

Para concluir o dia, em três idiomas diferentes, cantamos a nossa disposição de servir: “Ixé aikú iké se paya, a miyarã manuga né putaí waá”. Eis-me aqui Senhor. “Eis-me aqui, Senhor! Pra fazer Tua vontade, pra viver do Teu Amor. Eis-me aqui, Senhor”! Nda ngala wua ko kovonga aye hokunolã hukavanje kwunyema! Eyo ka kwuendisa kuenda katumilinhã. “Se o Senhor te chamou se o Senhor te escolheu não olhes para trás! porque ele te chamou porque ele te escolheu! Saberá conduzir-te”

No amanhecer do dia 13 de outubro a equipe de mística motivou o grupo a “contemplar a natureza, sentir a suavidade do vento, dos aromas e deixar-se enebriar pelo perfume da Mãe Terra. Saborear as memórias que vem das raízes mais profunda do ser”.

Numa caminhada em duplas foi contemplado o Mapa Estratégico Congregacional e, por fim, a motivação para celebração da partilha de guloseimas, pois “somos mulheres consagradas da alvorada, atravessamos a noite escura em busca do Amado e o encontramos, por isso nossas entranhas vibram de alegria e contentamento, pois estamos a caminho da reorganização, de uma vida religiosa com sentido de plenitude e realização”.

Momento forte do encontro foi conduzido por Maurício López sobre Discernimento Coletivo. Onde Deus nos chama para ser presença significativa? Com base nos elementos apresentados pelo assessor, cada irmã foi convidada a rezar, silenciar o coração e escutar a Ruah Divina. Que espaços geográficos manter? O que encerrar? Onde redimensionar? O resultado deste momento foi partilhado em pequenos grupos. O dia encerrou-se com a Benção para a Caminhada.

No último dia, 14 de outubro, a equipe de mística motivou a contemplação da sarça ardente. “Tirem as sandálias, esse lugar que pisas é santo”. Santos são os espaços geográficos da missão assumida pela congregação. Santos são os pés que se põem a caminho a encontro da vida ameaçada e ferida.

Neste dia a pauta foi a partilha dos grupos e, em atitude orante e amadurecida, foram levantados os indicativos sobre os espaços geográficos; sugestões para organização, articulação e potencialização do polo e sobre a nova configuração da coordenação da Congregação.

Com sentimentos de gratidão e esperança e com o rito da unção e óleo perfumado, fomos enviadas para nossas Betânias.

 

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Informações adicionais

  • Fonte da Notícia: Irmã Isabel do Rocio Kuss

Comentários  

#1 ZENILDA NOVAIS ROCHA 18-10-2023 23:44
QUE DESCRIÇÃO LEVE, FIEL E ANIMADORA. FOI ISTO MESMO. UM ENCONTRO DE PARTILHA, VIDA, BUSCAS E ESPERANÇA. OBRIGADA IRMÃ ISABEL. SUA PARTICIPAÇÃO ATENTA SEMPRE É ENRIQUECEDORA.
COM CORAGEM, DE MÃOS DADAS E COM ESPERANÇA SEGUIMOS NO CAMINHO QUE O ESPÍRITO NOS CONDUZ.

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Marlene dos Santos e Rosali Ines Paloschi.
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